sábado, 17 de janeiro de 2009

Acabou!!! =(


É... Enfim terminou "A Favorita"... E ficaremos, de certa forma, órfãos das vilanices surreais de Flora, que acabou viva, mas toda roxa... Até que ficou bem a vilã não morrer, o que acaba sendo um déja vu de outros carnavais.
Pontos para a Globo, que às vezes acerta a mão numa novela. Quer dizer, quase que a trama descambou quando descobrimos que Flora era a assassina. Mas aí o autor deu a volta por cima e de maneira surreal conseguiu conduzir direitinho até o desfecho.
Méritos totais para Patrícia Pillar que assumiu um papel difícil e do tipo "ame ou odeie", básico. E parece que o Brasil amou. Cláudia Raia acabou meio que ofuscada pelo destaque óbvio de Pillar, mas Donatela foi a virada da virada - de perua suspeita para a principal vítima. E, no fim, a verdadeira favorita!
Há de se destacar outras atuações muito boas - Lilia Cabral rouba a cena mesmo quando nem é protagonista-mór.. todos aprenderam a sofrer e a torcer por Catarina, que no fim parece que optou pela aventura, novas experiências ao lado de Estela, também interpretada de forma brilhante por Paula Burlamaqui. Giulia Gam meio que tem vocação para personagens mais odiadas ou pentelhas, como era a Helô de Mulheres Apaixonadas. E no papel de Rosana/Diva Palhares achei que ela mandou bem. Mariana Ximenes sempre me encanta..rs.. falo mais como fã, mas achei que ela foi bem em grande parte da trama. E Carmo Dalla Vecchia mostra que tá crescendo, e depois de Cobras & Lagartos pega mais um papel meio complicado. Por fim, Mauro Mendonça deu show, na ala dos veteranos, junto com Ary Fontoura.
Na ala dos "medianos" destaque para o casal Glória e Tarcísio, que fizeram o feijão com arroz, e na balela global terminaram juntos... eh laiá! Gostei de Suzana Faini como a quase-corna Iolanda, Rosi Campos sem o belão da Morgana como a Tuca e do jeito mais, digamos, natural de atuar de Leonardo Medeiros (Elias) e Gisele Fróes (Lorena). Nesse muro ainda ficam: Chico Diaz, Cláudia Ohana, Elisângela, Bel Kutner, Miguel Rômulo (Shiva), Roberta Gualda (Greice), Deborah Secco e José Mayer.
Agora... tiveram os que pisaram no balde e sinceramente precisam melhorar e muito, viu. Murilo Benício parece que não superou o trauma de Artur em Pé na Jaca, e continua bizarro como antes. O que salvava era que o da novela das 7 era cômico, aí tudo bem. Clarice Falcão, a Mariana, precisa melhorar suas expressões em cena. Tinha vez que ela estava sofrendo, chorando, e parecia rir, com carinha de sonsa. Precisa de um upgrade ae... Thiago Rodrigues e Cauã Raymond cansam como os Romeus da Julieta Lara, e não servem como atores de novela das 8, sei lá... Taís Araújo sai de uma Ellen para uma "sem-tanto-brilho" Alícia, precisava de mais destaque, fazendo jus à sua nudez na primeira cena. E Jackson Antunes cansou como o bêbado-brocha Léo, odiei a atuação dele, ele foi bem melhor no Arquivo Confidencial do Faustão.
Já Ângela Vieira ficou ao Deus-dará na trama, muito mal aproveitada. Alexandre Schumacher não aproveitou quando Norton virou o vilão surpreendente do final, falta sal. Genézio de Barros, o seu Pedro, treme demais, coitado... dava até aflição!!
No fim, a novela foi muito boa e ponto. Reuniu um grande elenco, teve lá suas mancadas, mas segurou bem a peteca deixada por Duas Caras (que estava quase caindo...).
Ah... E Helena Ranaldi mostrou uma forma invejável, depois dos 40... Levou a marmanjada ao delírio, enquanto Malvino levava as menininhas. Dedina pode não ter sido brilhante, mas foi sem dúvida marcante!

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