domingo, 8 de novembro de 2009

Conheça os indicados da categoria "Melhor filme de terror" do A.C.A '09!

A Órfã - O filme do diretor Jaume Collet-Serra, o mesmo do trash "A Casa de Cera" apresenta um dos mais surpreendentes filmes de terror já vistos na atualidade. Sem exagero, a sacada do filme é de deixar qualquer um boquiaberto, ao passo que as revelações finais sobre Esther (atuação impecável de Isabelle Fuhrman) vêm à tona. E você pensa, "meu Deus, eu jamais imaginaria isso, caraca" - pelo menos eu fiquei assim... E ainda tem todo o clima de tensão na maioria das cenas, o cinismo da jovem perturbada, o desespero da mãe (Kate - Vera Farmiga) em salvar sua família, todos os indícios apontando a pessoa errada como a culpada de tudo; enfim, arrisco dizer que foi um dos melhores filmes de 2009 sem pensar duas vezes, de uma certa originalidade, fazer o espectador se surpreender de verdade.
Sinopse: John (Peter Sarsgaard) e Kate (Vera Farmiga) passam por uma tragédia na família. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois - Daniel (Jimmy Bennett) e Joyce (Lorry Ayers) -, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther (Isabelle Fuhrman) os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.


Anticristo - Lars Von Trier não é peixe pequeno, e traz um filme tenso e brilhante, na sua forma obscura de ser. A divisão do filme é algo notável. O desespero, os acontecimentos, cada fato faz a pessoa entrar no clima dos personagens, cada qual com suas particularidades. Não era de se esperar menos do diretor que traz "Dogville" e "Dançando no Escuro" na bagagem.
Sinopse: Um casal (interpretado Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) devastado pela morte de seu único filho se muda para uma cabana isolada na floresta Éden, onde coisas estranhas e obscuras começam a acontecer. A mulher é uma intelectual escritora que não consegue se livrar do sentimento de culpa pela morte do filho, e ele, um psicanalista, tenta exercer seu meio de trabalho para ajudar a esposa. Anticristo é divido em partes: Prólogo e Epilogo e ainda capítulos que se passam na floresta de Éden: Dor, Luto, Desespero e Os três Mendigos.



Arraste-me Para o Inferno - Do Homem-Aranha para a assustadora senhora Ganush (Lorna Raver), Sam Raimi deu um pulo e tanto, mas sem perder a estética - sério, tem cenas e músicas que fazem lembrar Homem-Aranha no meio de um filme de terror, e ainda numa das cenas mais sobrenaturais de toda a trama. Mas tirando a pequena viagem, Arraste-me é um filme tenso, e que se engrandece pela trilha sonora e efeitos especiais, algo de dar medo mesmo. E Lorna Raver deve ter tirado o sono de muita gente dando vida a uma personagem tão bizarra - a cena dela chupando bala no banco é qualquer nota, argh!! No mais, a lourinha Alison Lohman (a zicada Christine) até que engana um pouco, mas nada que tire a notoriedade do filme.
Sinopse: Christine Brown (Alison Lohman) é uma ambiciosa analista de crédito de um banco de Los Angeles, que tem um ótimo namorado, o professor Clay Dalton (Justin Long), e um futuro promissor. Um dia, a senhora Ganush (Lorna Raver) chega ao banco, implorando que prorrogue o pagamento de sua hipoteca. Mas, para agradar ao chefe, Christine nega o pedido, fazendo com que a senhora seja despejada de sua casa. Como retaliação, a senhora Ganush lança uma maldição sobre a jovem e sua vida se transforma em um verdadeiro inferno.


Evocando Espíritos - Considerado pelo público um dos melhores filmes de terror do ano, e não é pra menos. O filme, na verdade, tem uma trama quase clichê, mas foge do óbvio quando começam as explicações sobre a casa, sobre os planos do médico, as aparições, e tudo vira um cenário tenso, que faz o público se segurar na cadeira. Elenco não lá dos mais brilhantes, mas a história do filme sustenta.
Sinopse: Quando um dos filhos do casal Campbell é diagnosticado com câncer toda a família tem que mudar para uma casa mais perto da clinica onde Matt (Kyle Gallner) fará seu tratamento. Á medida que o tempo passa o comportamento do rapaz muda radicalmente e todos passam a presenciar várias atividades paranormais na casa. Pesquisando o passado dos moradores da casa eles descobrem que a casa foi um centro de pesquisas que procurava muito mais que contatos com espíritos. Agora sob constante opressão eles terão que responder a pergunta: - por que eles ainda estão entre nós? Baseado em fatos reais esta história nos levará a acreditar no inacreditável!


Jogos Mortais 6 - Depois do pequeno desapontamento causado pelo 5º filme da franquia, parece que finalmente Kevin Greutert foi o homem a fazer os fãs de Saw voltarem a sorrir. Até Jogos Mortais 3 as coisas caminharam no conforto, o que fez com que os 3 filmes seguintes tivessem que sambar - e muito - pra manter a coerência e a paciência do público afiadas. Jogos Mortais 4 fez a gente pensar, ver o final no começo (=S) e sentir toda a tensão no jogo armado para Riggs (além de ter uma das mortes mais horrendas, a do pobre Eric Mattews...); aí veio Jogos Mortais 5, curto e sem tanta novidade, mas não por isso menos brilhante ou tenso, e ainda com mais cenas aflitivas. E agora, no que se entende que seja o último filme da saga, tudo ganha explicações e jogos ainda mais mirabolantes! Arrisca-se dizer que esse seja um dos melhores filmes de toda a franquia Saw. Será?
Sinopse: No sexto filme da série do sádico vilão Jigsaw (Tobin Bell), o agente Peter Strahm está morto e o detetive Hoffman (Costas Mandylor) surge como herdeiro do legado do assassino. Entretanto, quando o FBI reforça suas investigações em torno de Hoffman, ele coloca em prática mais um jogo mortal, que poderá desvendar os segredos de Jigsaw.

Vem aí o "Afe Cine Awards" 2009!


Depois do A.M.A, a premiação musical, chegou a vez de escolher quais foram os melhores filmes de 2009. Tudo por gênero, artista, várias categorias e tals.


A novidade abrirá o mês de aniversário de 1 ano do Afe Cultural, com o anúncio dos grandes vencedores do 1º A.C.A.


Amanhã conheceremos as categorias e os respectivos indicados!
Prepare a pipoca!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os vencedores do Afe Music Awards 2009!! - A vez de Lady GaGa!

Não foi fácil escolher os vencedores.. Afinal, em cada categoria tinha só a nata mesmo, dificuldade master. Mas enfim, vamos aos vencedores e espero que muitos tenham acertado em suas escolhas (depois vou comparar com as escolhas do meu amigo Mastersauro...kkkk)
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Melhor Performance Pop
Britney Spears - "Radar"
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Melhor Performance Feminina
Lady GaGa - "Poker Face"
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Melhor Performance Masculina
Daniel Merriweather - "Change"
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Melhor Performance Black / Hip Hop / R&B
Beyoncé - "Single Ladies"
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Melhor Performance Rock
Kings of Leon - "Use Somebody"
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Revelação
Pixie Lott - "Mama Do"
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Melhor Performance c/ Colaboração
Ciara f. Justin Timberlake - "Love Sex Magic"
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Melhor Performance Grupo
Incubus - "Black Heart Inertia"
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Melhor Performance Dance
David Guetta f. Kelly Rowland - "When Love Takes"
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Melhor Performance Nacional
Skank - "Sutilmente"
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Álbum do Ano
Lady GaGa - "The Fame"
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Videoclipe do Ano
Lady GaGa - "Paparazzi"
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Hit do Ano
The Black Eyed Peas - "Boom Boom Pow"
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É isso aí... Foi duro mas eles estão aí. E ano que vem tem mais, e espero que com mais participação da galera, hein!
Ah, e agradecer ao pessoal que me ajudou a escolher, com palpites importantes, só quem conhecia do assunto mesmo!!! hehe

domingo, 23 de agosto de 2009

100º POST! - Tudo sobre o Afe Music Awards 2009


100 posts e quase 1 ano de existência... Em Dezembro o Afe faz 1 ano, e lá prentendo fazer umas coisas legais, umas surpresas... vamos ver no que dá...
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Enquanto não vem o niver, aproveito para enfim explicar do que se trata o 1º Afe Music Awards, uma premiação minha, que eu inventei para descobrir com a galera quem são os preferidos, os melhores do mundo da música de 2009. Nada oficial, apenas uma brincadeira legal e com ares mais criativos. Contarei com a colaboração do povo para ajudar a escolher, somente as pessoas que realmente entendem e conhecem as bandas e artistas envolvidos na premiação.
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A escolha dos indicados nas 13 categorias não foi nada fácil, afinal foi levado em conta quem mais causou, fez sucesso e levou a música ao topo no ano de 2009. Abaixo conheceremos as 13 categorias e os indicados de cada uma delas.
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No dia 5 de Setembro serão postados os vencedores, e vamos ver se a torcida da galera vai dar certo até o resultado!


Melhor Performance Pop
Britney Spears "Radar"
Katy Perry "Thinking of You"
Lady GaGa "Poker Face"
Pink "Sober"
The Ting Tings "We Walk"

Melhor Performance Feminina
Beyonce "Halo"
Britney Spears "Womanizer"
Katy Perry "Thinking of You"
Kelly Clarkson "My Life Would Suck Without You"
Lady GaGa "Poker Face"

Melhor Performance Masculina
Daniel Merriweather "Change"
Eminem "We Made You"
Jason Mraz f. Colbie Caillat "Lucky"
Kanye West "Paranoid"
NeYo "Mad"

Melhor Performance Black/R&B/Hip Hop
Beyonce "Single Ladies (Put a Ring On It)"
Ciara f. Missy Elliott "Work"
Eminem "We Made You"
FloRida f. Kesha "Right Round"
Soulja Boy "Kiss Me Thru The Phone"
The Black Eyed Peas "Boom Boom Pow"

Melhor Performance Rock
Depeche Mode "Wrong"
Kings of Leon "Use Somebody"
Linkin Park "New Divide"
Papa Roach "I Almost Told That I Loved You"
Paramore "Ignorance"

Revelação
Asher Roth "I Love College"
Cage The Elephant "Ain't No Rest For The Wicked"
Daniel Merriweather "Change"
Kristine DeBarge "Goodbye"
Pixie Lott "Mama Do"

Melhor Performance c/ Colaboração
Ciara f. Justin Timberlake "Love Sex Magic"
FloRida f. Kesha "Right Round"
Jason Mraz f. Colbie Caillat "Lucky"
Kid Cudi f. Kanye West & Common "Make Her Say"
Kanye West f. Mr. Hudson "Paranoid"

Melhor Performance Grupo
Daughtry "No Surprise"
Greenday "21 Guns"
Incubus "Black Heart Inertia"
Jonas Brothers "Paranoid"
Pussycat Dolls "Hush Hush"

Melhor Performance Dance
Axwell & Bob Sinclair "What a Wonderful World"
David Guetta f. Kelly Rowland "When Love Takes"
Dj Antoine "Work Your Pussy"
Gadjo "It's Alright"
Saint f. Mdp "Dance With Me"
Melhor Performance Nacional
Chimarruts "Versos Simples"
Ivete Sangalo "Agora Eu Já Sei"
NX Zero "Cartas Pra Você"
Pitty "Me Adora"
Skank "Sutilmente"

Álbum do Ano
Beyonce "I Am... Sasha Fierce"
Britney Spears "Circus"
Kelly Clarkson "All I Ever Wanted"
Lady GaGa "The Fame"
The Black Eyed Peas "The E.N.D."

Melhor Videoclipe do Ano
Britney Spears "Circus"
Depeche Mode "Wrong"
Lady GaGa "Paparazzi"
The Black Eyed Peas "Boom Boom Pow"
The Ting Tings "We Walk"

Hit do Ano
Beyonce "Halo"
Britney Spears "Radar"
FloRida f. Kesha "Right Round"
Lady GaGa "Poker Face"
The Black Eyed Peas "Boom Boom Pow"

sábado, 22 de agosto de 2009

Um bom clichê...

"Obsessiva" está longe de ser um filme com tema inédito, mas vale a pena quando o clichê funciona. Tipo, o cara bem-sucedido e de casamento feliz, aparentemente inatingível, de repente vê sua paz de espírito ameaçada pela bela "estranha" que se interessa, não é correspondida, e vai fazer de tudo para melar de vez a vida do bom moço. Mesmo que seja um filme a se imaginar o desenrolar e o final, ainda sim consegue prender e fazer você imaginar como vai ser o destino da "piranha loira"...hehe... Pontos para Beyoncé, que mesmo ainda estando longe de ser uma atriz brilhante, pelo menos é um tanto esforçada. Mas acaba apoiada pelas atuações de Idris Elba (Derek) e a bela e fatal Ali Larter (Lisa). Um filme que mistura bem as doses de suspense leve com uma tensão maior perto do desfecho, onde você realmente fica curioso e torcendo pelo casal, vítima das armações da mulher obcecada (aliás, se gerar dúvidas quanto à escrita, procure um dicionário antes de me execrar..rs). No mais, dá até pra entender porque o filme chegou a liderar as bilheterias americanas por um tempo. Talvez mais pela curiosidade de ver a cantora-diva atuando, mas dificilmente alguém se arrependeu pela história. Ah, e ainda conta com uma trilha bem interessante, uma bela música do começo (que ainda não descobri qual é), além de Sam Sparro e Estelle. Vale a pipoca!

Vem aí o Afe Music Awards 2009!

Sim, vamos agitar o blog um pouco e nada melhor do que uma premiação, né... A idéia é pegar tudo o que rolou de bom no cenário musical em 2009 e, por meio da colaboração da galera, eleger quem foram os melhores do ano.
Serão várias categorias onde premiaremos música e videoclipe, tanto no cenário internacional, mas até dando uma chance aos artistas nacionais (se bem que anda tão tosco, quando insistem que Cachorro Grande é uma ótima banda e o povo pagando pau pros nerds-desafinados do Banda Cine - "medo extremo" de uma coisa dessas... mas enfim...), apesar dos pesares.
Primeiro teremos todas as categorias e os respectivos indicados em um único post. Depois, começarei a consultar com a galera, apenas o pessoal realmente antenado no conhecimento mais amplo dos artistas envolvidos na premiação. E depois, no dia 5 de setembro, os vencedores serão anunciados num post, meio que na surpresa para muitos, tentando manter o suspense..hehe
Portanto, já já vocês conhecerão todas as categorias e seus indicados, e aproveitem também para conhecer bandas ou artistas que podem ser até novidade para muitos.

Terror-comédia

O que se passa na cabeça dos chineses para fazer um filme desses? Talvez fosse um projeto de filme de comédia que resolveram transformar em (pseudo-)terror, aí deu nisso. "Medo Extremo" segue a linha de Pulse - capa de DVD que parece "aquele" terror, trailer que dá uns sustos, menu que dá mais medo que o próprio filme... chega na hora do filme em si você fica com aquela interrogação na cara e aquela gota de água típica de desenho japonês. O que eu tô fazendo assistindo a isso? - uai, afinal, quem nunca pecou pela curiosidade (que o diga o gato...). Bom, a picaretagem aqui é juntar três histórias (sendo que a segunda destoa totalmente das outras duas) colocando o protagonista em uma situação desesperadora (leia-se divertidamente desesperadora...), onde ele enfrenta o sobrenatural e passa por horas de medo extremo! Enfim, a primeira história mostra um figura desesperado para conseguir dinheiro para fugir de um gordo-boiola e sua gangue, e saldar sua dívida. Para ter sorte no jogo ele consegue uma moeda da sorte, uma relíquia ancestral, que o fará imbatível nas partidas de Mahjong (aquele jogo estranho oriental). Mas a cada partida vencida, ele precisa frear sua ambição, já que toda essa sorte começa a virar uma maldição - até que no fim pessoas caem do alto, cachorro espatifado, gordão morrendo engasgado com sorvete, bebê nascendo sem rosto, tudo isso numa mescla de tensão (que a gente finge sentir) com momentos absurdos de tragi-comédia. A segunda história mostra uma moça sendo atormentada por um pesadelo de sangue, quando ela acorda e vê uma zumbi preparando uma deliciosa refeição com pedaços de sua família. Depois ela começa a ser perseguida por uma mulher com o machado, depois pelo policial com o machado, até que ela termina numa sala, com seu corpo a ser costurado, com os órgãos ao deus-dará. No fim ela, andando num corredor escuro, descobre que seu coração não fora colocado de volta.. e quem dá o recado é uma criatura escatológica, que ainda faz o favor de comer o órgão na frente dela. Tá, precisaram de muita coragem, tequila e fezes na cuca pra bolar esse absurdo, onde você mal entende de quem ela foge tanto, o que é pesadelo e o que é real. Aí, começa a terceira história, mais confusa ainda. Um adolescente topa participar de um reality show onde ele terá que enfrentar seus maiores medos - cachorro, cobra e assombração - para ganhar o prêmio. Mas ao sair do prédio da emissora, ele volta para buscar sua identidade e começa a ser assombrado por alucinações, coisas sem explicação... aí, sei lá, coisas acontecem, até ele cruzar no hospital deserto com o cara da primeira história, e ainda achar a moeda-zica para fazer uma ligação (?!?). Bom, no final ainda tentam assustar a gente com uma japa gritando... Afe, eu não recomendo, mas seria legal para você dar umas risadas tomando alguns sustos - vai encarar? Afinal, a bobeira dura pouco mais de uma hora. Ah, e o que é mais engraçado é ver chinês falando, isso já é comédia, imagina o resto...

domingo, 9 de agosto de 2009

Dois filmaços. Terror que funciona, comédia que consegue divertir...

Eu sei, o filme não é novo e eu demorei muuuito pra assistir. Mas o que importa o tempo se o filme é muito bom? Sabe aquele filme cheio de história e que te prende até o final? E que tem um p*ta final, que faz você parar e pensar por um tempo, e quando descobre tudo o que aconteceu se sente bem, porque entendeu o filme e viu que é ótimo. Sem cair no clichê dos filmes cheios de espíritos que aparecem e somem, A Chave explora mais o suspense, o terror mais implícito, sem apelar pra sustos prontos. E só o jeito dos personagens falarem já assusta, instiga, prende a atenção. A história: Caroline (bela atuação de Kate Hudson) cansou do seu trabalho em um asilo, como enfermeira, após perder mais um paciente. Ao se dar conta do total descaso com os pacientes, ela resolve mudar de ares e tentar um emprego como enfermeira particular em um casarão pra lá de sinistro no interior. Lá terá que tomar conta de Ben (John Hurt), que está numa espécie de estado de choque, dizem ter sido causada por um derrame. Ali Caroline conhece a misteriosa e sinistra Violet (a ótima Gena Rowlands), que por alguma razão parece não ser confiável, e guarda terríveis segredos, que vão aparecendo com o decorrer do filme. Além disso, Caroline vai descobrir muitas coisas sinistras ligadas a um sótão, o qual nunca é aberta, e não é só a chave mestra da casa o item suficiente para entrar e descobrir seus mistérios. Magia, práticas religiosas, tudo vai somando para um cenário de medo e busca por valores através de meios nada saudáveis ou naturais. E para entender tudo, preste atenção em cada detalhe. O final é um dos melhores já vistos em um filme do gênero, mas para decifrá-lo não será tão fácil. E isso que é bom, um filme que faz pensar.

O bom desse filme doido é todo o enredo inusitado, que faz você ficar tão confuso e pirado quanto os três figuraças aí da capa... E o final é aditivado, ao som de FloRida (Right Round) e algumas fotos (veja o filme e você vai entender tudo pelas fotos... ou tentar, pelo menos). Doug (Justin Bartha) vai se casar, e decide pegar a Mercedes do sogro, seu cunhado Alan (o tosco e engraçadíssimo Zach Galifianakis) e mais dois amigos, o dentista Stu (Ed Helms), e o professor metido a bonzão Phil (Bradley Cooper, de Ele Não Está Tão Afim de Você), e irem todos para Las Vegas. Tudo era para ser apenas uma despedida de solteiro doida, como Las Vegas costuma proporcionar; mas aí tudo vira um pesadelo confuso e agoniante depois que eles se reúnem no telhado do hotel, bebem algo estranho oferecido por Alan, e acabam numa ressaca daquelas, dentro do quarto. Bagunça, galinha passeando, Stu sem um dente, Alan sem calças, um tigre no banheiro, e... Doug, o noivo, sumiu!! Agora os três, zuadaços e sem lembrar de uma coisinha sequer da noite passada terão que ir atrás de pistas para colocar tudo em pratos limpos e achar o noivo para voltarem a tempo do casamento! No meio desse caos todo, até Mike Tyson vai aparecer no filme, um japonês doidão, um casamento-relâmpago de Stu com uma bela prostituta, Jade (Heather Graham, no papel recusado por Lindsay Lohan), aliás mãe do bebê que eles encontram no quarto do hotel, tem mais essa! Ainda conseguiram roubar um tigre e uma viatura, causando auê com policiais e tal. Bom, vale a pena assistir e ver porque o filme anda no topo por tanto tempo nas bilheterias americanas. Divirta-se e ainda curta as fotos bizarras nos créditos - hilário!

domingo, 2 de agosto de 2009

Até que deu medo...

Filme de terror atual segue duas linhas - ou é aquele tipo trash, de matanças e mais sangue, mais suspense, a la 'Jogos Mortais' ou 'Sexta-Feira 13', ou é aquele que adora colocar alma penada pra lá e pra cá, mexer com crenças, espíritos e dar sustos 'do nada'. "Alma Perdida" (The Unborn) se encaixa na segunda definição. Cabe aí um debate e uma fuçada profunda em teorias sobre a origem do universo e exorcismo, tudo para explicar a maldição que começa a artomentar a vida da jovem Casey (Odette Yustman, uma beleza a ser notada e respeitada); ela perdeu a mãe de forma trágica, já que a mesma se enforcou pela depressão, provavelmente ligada a um fato doloroso envolvendo a gestação de Casey. Tudo começa quando um menino, de olhos vívidos e sombrios, passa a aparecer direto para a jovem, de forma a atormentá-la. Qual não é a surpresa quando ela descobre que é gêmea, e este menino pode ser uma manifestação deste bebê que não nasceu, e quer se vingar através de um mortal, uma criança de 4 anos, que dá as dicas iniciais que levarão à chave de todo esse mistério. Além da descoberta de sua avó, Sofi Kozma (Jane Alexander), que entrega a história mais sombria que explica de vez o que é a maldição que persegue Casey. Bom, só assistindo mesmo para entender e ainda se surpreender (em termos) com o final, o que indica que não precisaria de uma continuação. Gary Oldman (o rabino Sendak) dá o ar de sua graça, como o cara que arma toda a parada para o exorcismo de Casey (uma das cenas mais tensas). No geral o filme não seria genial, mas funcional, cumpre seu papel de dar sustos, uns nojos e medinhos, coisas que perturbam de leve... Vale dizer que um pouco antes de 1 hora de filme tem cenas de segurar na cadeira, prepare-se!

Drama e romance em níveis mexicanos...

Sabe quando um drama consegue ter MESMO uma cara de drama? Pontos para "Por Amor", que coloca Ashton Kutcher e Michelle Pfeiffer como o casal passa poucas e boas, cada um com seus dramas pessoais, tentando encontrar a paz em suas vidas sofridas. Ele enfrenta a barra de acompanhar o processo contra o principal suspeito pela morte de sua irmã, onde nada parece favorável; enquanto é artomentado pelas lembranças da mesma, além de ter um emprego bem tosco e os treinos na academia, lembrando seus tempos de luta greco-romana. Ela enfrenta a dor da perda de seu marido, assassinado; ainda tem um filho surdo e meio que traumatizado pela perda do pai, o qual tornou-se um adolescente arredio e de certa forma violento, querendo a qualquer custo vingar a morte do pai. O destino dos mesmos sofre um baque quando há um envolvimento afetivo entre os três, quando nasce o romance entre o homem e a mulher, e Walter (Ashton) começa a ajudar o jovem Clay (uma atuação impecável de Spencer Hudson) a controlar seus impulsos e usar seu lado agressivo de forma sadia na luta. Ainda contamos com a bela atuação da veterana Kathy Bates (Gloria) e sentir dó do perturbado Tom (Aleks Paunovic), o acusado pela morte da irmã de Walter... assista esperando o dramalhão, em um filme envolvente e denso, que vale a pena, de verdade. E Michelle em uma forma invejável... Já Ashton, mais maduro e segurando bem as pontas.

sábado, 1 de agosto de 2009

Já estava com saudades de um final destes...

Mais um filme de "terror" adaptado dos orientais. "O Mistério das Duas Irmãs" (The Uninvited) é mais um suspense com pitadas de terror sobrenatural do que qualquer outra coisa, mas o bom de tudo é que tem história e prende até o final. O mérito aqui é o que muitos filmes não conseguem - um final inesperado, surpreendente; bom saber, afinal ele poderia terminar da forma mais óbvia, mas não serei spoiler contando finais, vale a pena assistir. Tudo começa com a escolha das protagonistas - a "carinha fofa" Emliy Browning (Anna) e aquela da comédia-quase-pornô, a bela Elizabeth Banks (Rachel). Ainda tem outra graça, Anielle Kebbel (Alex) e o homem rodeado pelas beldades, David Strathairn (Stephen). A história gira em torno de um mistério, quando a jovem Anna presencia um terrível incêndio, que culmina na morte de sua mãe, já à beira da morte. Depois do ocorrido, Anna vai para uma espécie de reformatório, onde a intenção é recuperar-se do ocorrido. Mas quando volta para casa, Anna se depara com algo inesperado - a enfermeira de sua mãe, Rachel, está como a nova mulher da casa, tomando conta das ações; ao mesmo tempo, Stephen, escritor e tal, parece feliz com a nova mulher. O fato é que nos dias que seguem a jovem se vê atormentada por mistérios e visões que parecem querer avisá-la de algo sombrio envolvendo aquela noite do incêndio. Com a ajuda de sua irmã Alex, Anna começa a investigar e a descobrir coisas que parecem elucidar e cada vez mais incriminar Rachel. Mas... tudo o que vai seguindo leva você a entender uma coisa, até que chega o final - e você leva um tapa na cara quando a história e totalmente diferente do que você imaginava. Ou seja, só assistindo esse bom filme para entender tudo. O bom é que tem sustos, mas o que impressiona mais é a trama, a genialidade dos diretores em "enganar" o espectador. Fora algumas cenas que impressionam, da casa, do mar, bela fotografia também. Bola dentro do new-terror, finalmente conseguiram sair do trash e fazer algo que vale a pena comentar depois.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Clichê?

Não. Sinceramente, talvez o final... mas admita que desde o começo você vai torcer pra terminar como termina. Bom, longe de pré-julgamentos prontos, A Proposta merece todo o auê que se formou em torno de, a começar pela liderança nas bilheterias americanas. Bullock vem com tudo e faz jus ao rebuliço, já que a comédia romântica tem apenas a sublime missão de entreter e apaixonar. Afe, tirando a melação-de-cueca, vamos ao que interessa: Margaret (Bullock) é daquelas empresárias ambiciosas, megeras, que não parecem enxergar aquém do próprio umbigo. Ali para atender seus telefonemas e servir de capacho, sonhando em ter seu livro publicado, está Andrew (Ryan Reynolds, em ascensão total na carreira, fazendo a dupla perfeita com Sandra, ótima escolha), que vai sofrer um baque em sua vida por conta da chefinha egocêntrica. Certo dia Margaret recebe a terrível notícia que a imigração está prestes a melar a carreira da canadense, que está com os dias contados para ser deportada. Sem pestanejar, ela avisa aos superiores que vai se casar com Andrew, pegando o rapaz de surpresa e totalmente sem ter como reagir. Dali nasce uma relação fake de noivos, um com a chantagem perfeita contra o outro, até que o casal vai para a bela mansão dos pais do rapaz no Alaska, onde a megera vai começar a aprender como é a vida em família e que existem sentimentos nobres em seu coração de pedra. No mais, só assistindo esse filmaço (bom, que é ótimo é mesmo viu), que rende boas risadas e aquele sentimentalismo comum em algumas partes mais 'sérias'. O elenco é de primeira, contando, além da dupla, com Craig T Nelson (o pai turrão, que às duras-penas vai aprendendo também como lidar com bons sentimentos...), Mary Steenburgen (a mãe simpática, mais dedicada ao filho...), a ótima Betty White (a vovó doida, a cena do ritual na floresta é qualquer nota...rs) e ainda Oscar Nuñez (o doido e tarado Ramone, dançarino exótico) e Malin Akerman (ex de Andrew, meio que aparece só pra confundir o público...rs). Elenco agradável, história agradável... enfim, não tem do que se reclamar, apenas curtir. Ah, e Margaret dançando uma espécie de funk, rebolando e mandando ver - essa cena vale o filme todo... além da cena do cachorrinho sendo oferecido para a águia em troca do celular, e outras, até dos dois nus se chocando no quarto (ela até cortou o chocolate para estar um pitéu na cena...rs); ou seja, assista o filme que não vai se arrepender!

domingo, 26 de julho de 2009

Quando o terror ainda funciona...


Ultimamente alguns filmes de terror têm acertado a mão. De leve, mas têm. Ainda segue a linha de Evocando Espíritos, "Alma Perdida", mas isso é assunto pra outra hora... Evocando é algo perturbador, daqueles que você assiste com uma certa apreensão. Têm aqueles sustos de almas penadas aparecendo do nada, que você vê e dá um pulo na cadeira...hehe. A história mexe com aquelas questões do além, de acreditar em evocação de espíritos por médium, e que tais entidades ainda possam interferir na vida das pessoas, clichê de filmes de terror. Se isso existe mesmo ou não, vale lembrar que eles afirmam que o filme é baseado em fatos reais, e algumas imagens do final sugerem aparições de tais espíritos em fotos. Na história o jovem Matt (o cara de emo Kyle Gallner) está com câncer, em estado pra lá de avançado, e precisa constantemente ir ao hospital fazer exames. Sua família (pai alcóolatra, mãe super-protetora, dois irmãos e uma "anexa") mora em uma casa bem longe do hospital, e as indas-e-vindas só cansam a mãe (Sara, vivida por Virginia Madsen); enfim ela resolve alugar uma casa meio sinistra bem perto da cidade, mas logo é alertada pelo vendedor que o local não é dos mais cândidos para se viver. Aí, depois que todos se mudam, logo na primeira noite na casa Matt percebe que algo está errado. Espíritos aparecem do nada, pesadelos com tons reais, e um quarto sinistro no andar de baixo começam a revelar que aquela casa carrega uma terrível maldição decorrente de ocorridos no passado. Após contar com a ajuda da anexa da casa, a jovem Wendy (Amanda Crew), eles descobrem que no passado aquela casa fora um necrotério. E o pior - o doutor Aickman fazia mais do que "cuidar" de mortos, ele fazia experimentos com o sobrenatural, utilizando os corpos e fazendo sessões tipo brincadeira do copo, onde o jovem Jonah, portador do dom da mediunidade, recebia os espíritos que se comunicavam com as pessoas no local. Mas em uma dessas ele recebeu algo horrendo, um ectoplasma, que culminou com a morte de algumas pessoas e do doutor na mesma sessão; e, mais tarde, acabou causando a sua própria - e trágica - morte, preso e queimado. Bom, o fato é que as almas estão atormentadas e sedentas por vingança, e a imagem bizarra e queimada de Jonah é a chave para salvar aquele lugar da maldição - tudo vem à luz, mais ou menos, quando o reverendo Popescu (Elias Koteas), que Matt conhecera em uma sessão de quimio no hospital, resolve o enigma... mas aí tem que assistir ao filme, né, já falei demais...
Evocando é interessante, assusta, vale a pena. Longe mesmo de ser um primor, porque tem lá seus "furos" - aquele monte de corpo caindo das paredes poderia ter um tom mais 'real', parecem aquela múmia de papel-marchê do episódio do museu do Chapolin Colorado. Fora que, às vezes, parece que tem informação demais, e se você piscar vai boiar no final. Portanto, é bom se focar desde o começo pra não ficar com cara de ué em algumas partes do filme...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fernando Torquatto traz a eterna Pantera de volta!





Christine Fernandes num ensaio fiel à eterna musa, Farrah Fawcett. Idênticas? Se não, a certeza que ambas são lindíssimas!

sábado, 18 de julho de 2009

Will Smith brilha!

Quando a história prende, o final choca, você torce pelo personagem, pronto - você tem um ótimo filme. Sete Vidas caiu como uma luva para mais um protagonismo de Will Smith que, faça drama, aventura, comédia ou sol, está sempre no controle do show. Uma história com vários toques dramáticos, onde sete vidas passam a depender de um único homem, agente da Receitas americana, que decide tomar o rumo das ações para ajudar tais vítimas do destino, que considera dignas. Tem o deficiente visual que trabalha com telemarketing, a imigrante ameaçada pelo namorado, a moça com o coração ruim, a idosa maltratada no hospital, até ele próprio, que precisa fazer algo também para apagar uma culpa sentida por um acidente fatal no passado. Tudo vai caminhando até que o envolvimento com a tipógrafa Emily Posa (Rosaria Dawson, numa bela atuação também) foge do controle, já que ela percebe as boas intenções do novo amigo, mas que ela não quer apenas como amigo. E ele começa a relutar, já que o envolvimento afetivo não estava em seus planos. As coisas vão caminhando e vamos nos envolvendo no drama de Ben Thomas, até chegarmos no final que pode chocar, revoltar, mas eu achei brilhante e até comovente - pode separar os lenços. Ponto para Gabriele Muccino que repete a dose ao dirigir Smith no drama, como havia feito no ótimo À Procura da Felicidade, que dispensa apresentações.

Já não existe mais filme de terror decente?

Existir até existe, têm uns bons por aí... Mas de repente você se depara com uma capa dessas, uma frase, um título até assustador e... quando vai ver, o filme é uma piada. Não Adianta Fugir é um terror do tipo "feito pra TV", pior que os filmes do Cine Trash do Zé do Caixão. Elenco pobre, produção pobre, cenários clichê, vilão saído de um filme C de terror barato, ou seja, uma porcaria que parou na divulgação e pecou na execução. Laura Breckenridge é bonita mas nem convence como protagonista de filme trash, fizesse um romancezinho americano que ia ser mais feliz. Além disso a história, que tinha tudo pra ser criativa e interessante vira um pastelão de causar constrangimento. Primeiro, como a pessoa consegue andar duas vezes com uma pessoa presa na parte de baixo do carro e não ter um sinal de que algo está errado? E no fim ela percebe sempre depois de um tempo que o zumbi tosco tá lá embaixo. Segundo é o cara, que praticamente estava morto e enterrado, consegue dirigir, matar frentista, a mulher, tudo na maior agilidade e vigor físico. E é claro, apelar para cenas com terço, oração, matar mulher quase na presença do filho, coisas absurdas e fora do contexto, depois que tudo perdeu o rumo. Fora que tem menos de 1 hora e meia, mas mesmo assim perde-se o começo todo com a moça dirigindo, chegando em casa, até encontrar a surpresa no pára-choque do carro. Enfim, ao contrário do título, adianta fugir sim, você não vai perder nada. A menos que queria dar umas risadas, que nem fazemos em Premonição...

Amores Possíveis x Pornôs Possíveis

Quer se divertir e até se emocionar? Então bote reparo nestes dois bons filmes atuais:


Um elenco cheio de rostos bonitos fazem de Ele Não Estão Tão A Fim de Você (eita título comprido, sô) um romance-semi-comédia eficaz e nem tão clichê em sua proposta mamão-com-açúcar. Dos mais "experientes", Ben Affleck é o que menos tem brilho no elenco, até ofuscado pela atuação dramática de Jennifer Aniston. Aliás, Jennifer sempre encanta com seu jeito Rachel eterno de ser. Scarlett Johansson precisa de pouco para encantar, mas sua personagem até tem destaque para conturbar a já semi-detonada relação do casal vivido por Jennifer Connely e Bradley Cooper (belo casal, por sinal). Drew Barrimore também não tem lá aquele destaque, mas sempre compensa, e termina bem com o "desprezado" personagem de Kevin Connoly. Já o casal que merece destaque (e cuidado porque você até pode sentir uma pequena vontade de chorar com eles no final) é dos personagens vividos por Ginnifer Goodwin e Justin Long. Ginnifer conduz o filme todo, sua personagem Gigi é quem vive procurando, tentando, sempre sem sucesso achar seu grande amor. Aí aparece Alex (Justin) quem começa a dar dicas, aconselhar e analisar os casos da nova amiga, sem perceber que ele sim é o real pretendente perfeito da vida dela. Aliás ele também aparece no filme de baixo aí, na pele de um ator gay..rs... O filme consegue mostrar que realmente, às vezes, alguns caras têm medo ou falta de preparo para assumir e viver um romance mais sério. No caso, um não consegue pedir a noiva em casamento, o outro não consegue manter seu casamento, o outro é desligado, enfim, tudo vai errado até que se ache o "clique" para enxergar aonde a relação pode melhorar e dar certo. Mais que um filme, é uma lição para quem vive nesse tipo de dilema no relacionamento a dois.

Saindo do romance e do açúcar, agora é a vez de rir e admirar - claro que não é, mais uma vez, a bunda branquela de Seth Rogen (de novo, já que ele mostrou em Ligeiramente Grávidos também), mas sim sua atuação do praxe cara-de-pau e a beleza e graça de Elizabeth Banks. A dupla leva Pagando Bem, Que Mal Tem? (outro título grande??) ao rumo certo da diversão, numa fórmula ousada de comédia-com-pitadas-de-erotismo. O casal de amigos está passando por necessidades e dificuldades financeiras. Sem luz, água e com dívidas, resolvem recorrer ao mercado pornô-amador. Cabe a Zack (Seth) ter a idéia-mór e pensar em tudo, usando o local de trabalho (uma espécie de Café) para filmar as cenas. No final de tudo a surpresa, quando os sentimentos de Miri (Banks) mudam pelo 'amigo', depois da cena dos dois, em que eles fazem amor ao invés de sexo - quem amor... E os sentimentos do turrão também mudam, e aí o casal pode enfim ser feliz. No mais, sem ser brilhante, mas funcional, PBQMT é uma dica de filme para se divertir sem esperar uma história densa. Ainda tem o Justin Long de Ele Não Está blá blá blá, entre outros menos conhecidos mas que vão bem nos personagens versões eróticas de Star Wars - grande sacada!

Bendito seja o cinema nacional!

O cinema nacional nunca esteve tão afiado quanto nos últimos anos. Arrisco dizer que desde o auê todo em torno de Tropa de Elite nunca via tanto vigor e olhos nas produções nacionais. Recentemente e finalmente resolvi assistir a estes dois grandes hits brasileiros, que mostram a riqueza das atuações de nossos artistas, que precisam sempre ser valorizados, ao invés de ficarmos sempre babando ovo apenas para o que vem de fora. Cinema nacional é isso - quase sempre simplicidade e diversão, e quando o tema é sério conseguir prender a atenção e manter a tensão do expectador.
Divã traz como grande trunfo a atuação sempre admirável de Lília Cabral, que sempre me surpreende pelo seu jeito leve e natural de atuar, mostrando prazer no que está fazendo. Às vezes até pode assustar numa impressão de exagero (vide a Catarina da novela), mas vê só ela conversando com o psicólogo, depois rindo que nem uma doida no carro fumando um baseado com o Gianechinni... dá gosto de ver, você nem consegue se segurar e ri junto. Até porque o filme passa 98% do tempo na comédia, nas boas tiradas da ótima Alexandra Ritcher (a Mônica), na atuação sóbria mas feliz de José Mayer, enfim, mas no final... bem, não quero dar uma de spoiler, mas no fim dá quase vontade de chorar... e nem é de rir... aí Lília ainda consegue comover, do mesmo jeito oposto, quando fez a gente rir e muito. Passando pelas atuações "normais e apenas para encantar as meninas" de Gianechinni e Reymond, Divã é um filmaço, assim mesmo, com sua básica pretensão de fazer rir e se emocionar. Serve também de conselho para as mulheres que não aproveitam a vida depois de certa idade, aí fica a lição!

Se Eu Fosse Você 2 segue a trilha deixada pelo sucesso do primeiro. Dizem que o primeiro foi melhor, você ria em todas as cenas quase, mas isso é normal. Normal porque o primeiro filme é o experimento, a novidade, feito para ver se vai conquistar mesmo o público; aí, quando vem o segundo, a coisa fica mais rebuscada, de certa forma até mais pensada, e ganha mais sobriedade e um pouco menos de graça. Particularmente eu ri igual nos dois, e destaco Tony Pires, digo, Tony Ramos como o grande responsável pela graça-mór do filme. Glória tem seus méritos, mas nota-se que as atenções vão mais para ele, porque Tony precisa manter um tom de feminilidade sem parecer apenas um gay, mas sim uma mulher no corpo do mar-de-pêlos. Aí vêm as cenas do futebol (de mijar de rir), a cena da academia (o mais engraçado é ele sendo cantado pelo professor, vivido por Carlos Bonow - chamar Tony Ramos de Urso é fogo hein, o bicho nem é tão peludo quanto o ator...), a depilação (que faltou aquele gritinho do trailer...rsrs), enfim, quase tudo que ele fazia tinha muita graça. Já Glória precisava "apenas" ser uma mulher mais brava, com o homem no corpo..hehe.. mas mesmo assim ela consegue segurar a peteca na sua parte, não tem como negar. Ainda achei demais a atuação da bela e gracinha Isabelle Drummond, que já mostra o corpitcho e tudo - cresceu a Emília!!. Adriane Galisteu e Vivianne Pasmanter apenas fazem suas atuações básicas, Cássio Gabus sempre mandando bem, Marcos Paulo sempre com seu jeito turrão de ser, tudo isso faz do filme mais um filmaço, ante sua proposta.
Duas jóias do nosso cinema para relaxar e se divertir, pensando que um dia ainda chegaremos a produções dignas de um Oscar.
Em breve espero já postar sobre outro filmaço, Mulher Invisível, mais comentado que os dois juntos quase!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CDs para vocês curtirem!!

Quem disse que ainda não vale a pena comprar CDs? Vale a pena sim, ainda mais porque os preços até nem andam tão altos como antes...hehe... Valem pelos encartes, pelas novidades, versões, enfim, tem lá sua graça e charme. Eu particularmente curto demais comprar CDs, e agora venho aqui recomendar e comentar cinco destes que andei comprando ultimamente, sendo que dois (Janet e Pink) vêm com um pouco de atraso mas ainda são encontrados facilmente nas lojas por ae.. Bom divertimento!

- Ciara # "Fantasy Ride"
>> Com direito a mais de uma capa, a musa da Black Music encara uma aventura em trajes de super-heroína em seu terceiro álbum de estúdio. Diferente do segundo, que parecia até mais animado (até nas batidas das baladas), Fantasy peca pelo excesso de "quero mostrar que posso cantar", quando elas começam a encher o CD de músicas lentas ou menos animadas. Aí nem rola ouvir uma canção romântica no carro, no volume máximo...
Na versão encontrada aqui no Brasil, temos 14 faixas, sendo uma bônus, "Echo"; mas senti falta de "Go Girl", com participação de T-Pain, já deve ser outra versão do CD, praxe hoje em dia...
Duas faixas merecem destaque, até por seus clipes = "Love, Sex, Magic", com a participação de Justin, e "Work", feliz parceria com Missy Elliott. Aliás a química foi total entre Ciara e Justin no clipe, clima e tudo...rs. Aonde quer que apareça, "Go Girl" com T-Pain é ótima também, assim como "Turntables" com Chris Brown e "High Price" com Ludacris. "G Is For Girl (A-Z)" tem uma batida da hora.. agora as outras viajam entre as melosas ou as mais românticas, menos agitadas - puro relax...
O encarte é qualquer nota, fotos show de bola! O CD é meio brega o desenho dele, fundo azul-claro com um coração rosa e branco grande.. viagem total!!
Mas creio que vale a pena, leva uns 8 tranqüilo!!



- The Black Eyed Peas # "The E.N.D"
>> Tudo leva a crer que este é o fim dos BEP; se for mesmo, pelo menos dá pra sair com a cabeça erguida e sensação de dever cumprido. Neste novo álbum o quarteto se mostra mais uma vez inspiradíssimo, tentando evitar comparações com "Elephunk" ou "Monkey Business". Aliás eles precisariam de muito gás e sustância pra segurar a peteca lá em cima depois do êxito do antecessor e seus famosos hits, tais como "Pump It", "Don't Lie" e afins. Bom, mas vai dar pra perceber que eles fizeram a lição de casa direitinho, a começar pelo megahit "Boom Boom Pow", animal!! E vem bem acompanhada pela outra bala "I Gotta Feeling", entre outros grandes acertos. Agora o que pegou mesmo foi o tal CD duplo que animalizou geral - em um CD a versão regular com 15 músicas, de "Boom Boom Pow" até "Rockin To The Beat"; já no CD 2, a surpresa - 10 faixas inéditas e incríveis, com menções a faixas famosas, como "Pump It" (Pump It Harder), "Let's Get Started" (Let's Get Re-Started) e outras que vale a pena conferir! Ainda tem uma faixa muito dez chamada "Mare", que aparece como faixa bônus pra quem resolver comprar o CD simples, com 16 faixas. O que escolher é lucro! Cabe um 9,5 pro grupo, com louvor! The energy never dies!


- Caminho das Índias Internacional
>> Trilha de novela é complicado, quase sempre uma montanha-russa. Mas até que aqui eles tentaram se esforçar mais, só que acabaram caindo de novo na tristeza das faixas sóbrias, que nem a vovó vai curtir de tão chatas... Tudo começa com cara de novo e agradável nas 3 primeiras - e ótimas - faixas, com Beyoncé (Halo), Katy Perry (Thinking of You) e a volta triunfal dos Orishas (Público). Aí dá uma acalmada com Nickelback (Never Gonna Be Alone) e o tal Something Sally que deixou Joss Stone too melancólica (Tip Of My Tongue). Aí começa a sessão "Eu Amo Julio Igliesias" com os porres Ovi (Small Talk) e Madeleine Peyroux (To Love You All Over Again), tédio... As coisas voltam a sorrir com a inspirada Pink (Sober) e os funcionais Kings of Leon (Use Somebody); e a surpresa, colocaram uma legal e aceitável da bandinha-modinha McFly (Lies). Aí temos aquele bom clichê com Tristan Prettyman (Madly), que ainda dá pra curtir, de boa. Depois tem uma baladinha com um pé no country de Ari Hest (When And If), não sendo lá das piores... Pronto, agora chega no fim e descamba de vez, com quatro música pro tiozão curtir - Dan (Lady Lady Lady), Daniel Boaventura (afe, continua atuando, vai... aqui chorando em I'm In The Mood for Love), Ronaldo Canto e Mello (All The Way - argh!) e bocejamos de vez com Oséas (Smoke Gets In Your Eyes). Das 16 faixas pelo menos 6 são totalmente descartáveis, uma pena. Poderiam pelo menos encerrar com uma mais dançante, até a "Jai Ho" ou algo parecido.. Male male leva uns 7,5 - mas vale a pena o sacrifício e o encarte com as letras e fotos! - Ah, e claro que a capa tá brega, capa de TiTiTi total! rs



- Janet Jackson # "Discipline"
>> Michael se foi, mas sua inspiradíssima (e não menos talentosa) irmã tem tudo pra manter viva a lembrança do Rei do Pop. Tudo bem que a praia de Janet é outra, um R&B que passeia nas batidas enlouquecidas (Feedback, Rollercoaster e The 1 - com a participação eficaz de Missy Elliott, sempre ela) ou mantem a sua suavidade e serenidade, todas recheadas de sensualidade e talento, o jeito marcante da cantora. Nesse CD tudo começa pela incrível beleza do encarte e do próprio CD, em tons metálicos, cinzas e tals, o que já enche os olhos. Depois do CD no aparelho, é hora de encher os ouvidos - Janet rules once again! Nota 9 para Discipline!




-Pink # "I´m Not Dead"
>> Neste trabalho anterior ao ótimo "Funhouse" Pink conseguiu estourar com três grandes hits, Stupid Girls, Who Knew e U + Ur Hand, que dão o tom alegre e eficaz do título do CD. Mas a cantora esqueceu de se divertir um pouco mais, coisa que ficou para o trabalho seguinte pelo menos. O que não dá pra se negar é o poder sutil da voz de Pink, e ela sabe cativar nossos exigentes ouvidos, mesmo quando enche o repertório de baladinhas grudentas. Ainda destacam-se ótimas faixas, como Long Way to Happy, Dear Mr President, 'Cuz I Can e a bônus Fingers. Nota 8,5 pra ela, e não está morta meeesmoo!!

domingo, 12 de julho de 2009

The Fame, Disco Heaven... vamos entender de vez Lady Gaga..hehe

Enfim deu pra entender o que a louca ae fez..hehe... Primeiro ela lançou o The Fame normal, pelo que consta em 2008. Aí ela começou a fazer aquele sucesso e lançou a versão Revised com duas faixas, Starstruck e Disco Heaven. Além disso, a versão inglesa ainda traz uma inédita, Again Again, que é da hora viu...
Só que recentemente ela lançou Disco Heaven (ver capa e track list abaixo), que você percebe que tem Starstruck e... uai... outras faixas que aparecem no The Fame regular, como I Like it Rough e Paper Gangsta. Vai entender.. Mas nem precisa, porque é só curtir e pronto, da forma que for é animal mesmo!! hehe E tem até faixa com os New Kids On The Block. No mínimo interessante...
By the way, será que sou só eu ou em Again Again vem uma lembrança de Christina Aguilera, de leve? rsrs



01 - Fashion ... 02 - Starstruck (Feat. Space Cowboy & Flo Rida) .... 03 - Disco Heaven .... 04 - No Floods .... 05 - Kaboom (Feat. Kalena) .... 06 - I Like It Rough .... 07 - Vanity .... 08 - Paper Gangsta .... 09 - Fancy Pants .... 10 - Wonderful ... 11 - Big Girl Now (Feat. New Kids On The Block) .... 12 - Rock Show .... 13 - Christmas Tree ..... 14 - Shake Ur Kitty ..... 15 - Fever .... 16 - Let Love Down .... BONUS TRACK: 17 - Eh, Eh (Nothing Else I Can Say) (Electric Piano & Human Beat Box Version) .... 18 - Pokerface (Piano & Voice) .... 19 - Just Dance (Remix) (Feat. Kardinal Offishall)

Yes, she can!

Lady GaGa já virou história - sem exagero. Para quem curte Pop, ou um possível "dance-pop", a cantora é um prato cheio! Começou de mansinho com Just Dance e de single em single, de clipe em clipe (seis, no total! Parece a Beyoncé no B'Day...), fez do álbum The Fame o seu lugar cativo no Hall da Fama mundial.
Bom, muito já se conhece da moça, mais informações é só ler a bela edição "rosa-bolhas-de-sabão" da RollingStone e tals, lá fala tudo dela.
Aqui é tempo de comentar justamente sobre o álbum The Fame, a reedição lançada em 2008. Aliás, no que comprei semana passada tem a faixa bônus Disco Heaven, título do novo CD da moça que descobri agora que foi lançado mês passado, graças ao meu amigo dos ovos..hehe
Mas CD novo só mais pra frente, porque ainda é tempo de curtir essa maravilha ae de baixo! Enjoy, the beat is sick, just dance!

As ações começam com a melhor dos últimos tempos, Just Dance. Realmente a música estourou mais do que pipoca em cinema e não sai do topo das paradas, nem das nossas mentes. E basta tocar pra dançar e curtir, cantarolar o refrão fácil e grudento.
Aí tudo melhore com LoveGame, a cara mesmo da Lady - a começar pela frase poética "I wanna take a ride on your disco stick" (algo do tipo, "dar um rolê na agulha da sua vitrola", mas para bom entendedor...). Batida sinistra, realmente o negócio é 'sick', mais um refrão pra grudar.
A minha preferida, senão a melhor do álbum; ou pelo menos o melhor clipe, o mini-filme. A batida é um pouco menos dançante que as duas anteriores, mas é ótima aos ouvidos e melhor quando se decora o refrão. Paparazzi é a inspiração geral!
Falar de Poker Face é chover no molhado. É repetir os feitos de Just Dance, mas com nova batida e refrão para grudar (novidade!!) e curtir sem enjoar. A gaguejadinha é algo de gênio, daí aquelas zueras bocós - já que ela é GaGa mesmo... =P
Eh Eh (Nothing Else I Can Say) é um dos singles menos conhecidos, mas nem por isso tem menos status que os figurões. O clipe é mais simples, mas a música é demais, adorei a batida e não foge à regra, à proposta do TF. Demais!
Mais um single, Beautiful Dirty Rich gosto de dizer que é uma viagem das mais loucas, com ela comendo dinheiro, até queimando, mostrando que ali sobra e se tem, é pra gastar mesmo!! rsrs. Mais desencanada que isso, pior se fosse hipócrita.

A faixa que dá nome ao álbum, The Fame é muito boa, mas meio que faz o papel, junto com a seguinte, Money Honey de "faixas internas do CD"; só que se virassem single, com certeza iria valorizar mais o passe...hehe. As duas fazem a ponte para outra bala do álbum, Starstruck, que traz a presença ilustre de FloRida - demais, demais!! Mais um destaque vai para a bombástica e doida Boys Boys Boys, tem cara de single também! rs

Paper Gangsta ainda dá o gás das primeiras faixas, e antecede a que eu menos curti, Brown Eyes, que parece destoar um pouco do conjunto... I Like It Rough e Summerboy, mais do que encher CD, fecham a obra com chave de ouro. E ainda dá tempo de curtir, dependendo da edição, Disco Heaven, que vem de faixa bônus. Pra dançar bebendo...hahaha

E mais pra frente vamos ver do que se trata o novo álbum da moça. E com todos os detalhes e análises!