segunda-feira, 27 de julho de 2009

Clichê?

Não. Sinceramente, talvez o final... mas admita que desde o começo você vai torcer pra terminar como termina. Bom, longe de pré-julgamentos prontos, A Proposta merece todo o auê que se formou em torno de, a começar pela liderança nas bilheterias americanas. Bullock vem com tudo e faz jus ao rebuliço, já que a comédia romântica tem apenas a sublime missão de entreter e apaixonar. Afe, tirando a melação-de-cueca, vamos ao que interessa: Margaret (Bullock) é daquelas empresárias ambiciosas, megeras, que não parecem enxergar aquém do próprio umbigo. Ali para atender seus telefonemas e servir de capacho, sonhando em ter seu livro publicado, está Andrew (Ryan Reynolds, em ascensão total na carreira, fazendo a dupla perfeita com Sandra, ótima escolha), que vai sofrer um baque em sua vida por conta da chefinha egocêntrica. Certo dia Margaret recebe a terrível notícia que a imigração está prestes a melar a carreira da canadense, que está com os dias contados para ser deportada. Sem pestanejar, ela avisa aos superiores que vai se casar com Andrew, pegando o rapaz de surpresa e totalmente sem ter como reagir. Dali nasce uma relação fake de noivos, um com a chantagem perfeita contra o outro, até que o casal vai para a bela mansão dos pais do rapaz no Alaska, onde a megera vai começar a aprender como é a vida em família e que existem sentimentos nobres em seu coração de pedra. No mais, só assistindo esse filmaço (bom, que é ótimo é mesmo viu), que rende boas risadas e aquele sentimentalismo comum em algumas partes mais 'sérias'. O elenco é de primeira, contando, além da dupla, com Craig T Nelson (o pai turrão, que às duras-penas vai aprendendo também como lidar com bons sentimentos...), Mary Steenburgen (a mãe simpática, mais dedicada ao filho...), a ótima Betty White (a vovó doida, a cena do ritual na floresta é qualquer nota...rs) e ainda Oscar Nuñez (o doido e tarado Ramone, dançarino exótico) e Malin Akerman (ex de Andrew, meio que aparece só pra confundir o público...rs). Elenco agradável, história agradável... enfim, não tem do que se reclamar, apenas curtir. Ah, e Margaret dançando uma espécie de funk, rebolando e mandando ver - essa cena vale o filme todo... além da cena do cachorrinho sendo oferecido para a águia em troca do celular, e outras, até dos dois nus se chocando no quarto (ela até cortou o chocolate para estar um pitéu na cena...rs); ou seja, assista o filme que não vai se arrepender!

domingo, 26 de julho de 2009

Quando o terror ainda funciona...


Ultimamente alguns filmes de terror têm acertado a mão. De leve, mas têm. Ainda segue a linha de Evocando Espíritos, "Alma Perdida", mas isso é assunto pra outra hora... Evocando é algo perturbador, daqueles que você assiste com uma certa apreensão. Têm aqueles sustos de almas penadas aparecendo do nada, que você vê e dá um pulo na cadeira...hehe. A história mexe com aquelas questões do além, de acreditar em evocação de espíritos por médium, e que tais entidades ainda possam interferir na vida das pessoas, clichê de filmes de terror. Se isso existe mesmo ou não, vale lembrar que eles afirmam que o filme é baseado em fatos reais, e algumas imagens do final sugerem aparições de tais espíritos em fotos. Na história o jovem Matt (o cara de emo Kyle Gallner) está com câncer, em estado pra lá de avançado, e precisa constantemente ir ao hospital fazer exames. Sua família (pai alcóolatra, mãe super-protetora, dois irmãos e uma "anexa") mora em uma casa bem longe do hospital, e as indas-e-vindas só cansam a mãe (Sara, vivida por Virginia Madsen); enfim ela resolve alugar uma casa meio sinistra bem perto da cidade, mas logo é alertada pelo vendedor que o local não é dos mais cândidos para se viver. Aí, depois que todos se mudam, logo na primeira noite na casa Matt percebe que algo está errado. Espíritos aparecem do nada, pesadelos com tons reais, e um quarto sinistro no andar de baixo começam a revelar que aquela casa carrega uma terrível maldição decorrente de ocorridos no passado. Após contar com a ajuda da anexa da casa, a jovem Wendy (Amanda Crew), eles descobrem que no passado aquela casa fora um necrotério. E o pior - o doutor Aickman fazia mais do que "cuidar" de mortos, ele fazia experimentos com o sobrenatural, utilizando os corpos e fazendo sessões tipo brincadeira do copo, onde o jovem Jonah, portador do dom da mediunidade, recebia os espíritos que se comunicavam com as pessoas no local. Mas em uma dessas ele recebeu algo horrendo, um ectoplasma, que culminou com a morte de algumas pessoas e do doutor na mesma sessão; e, mais tarde, acabou causando a sua própria - e trágica - morte, preso e queimado. Bom, o fato é que as almas estão atormentadas e sedentas por vingança, e a imagem bizarra e queimada de Jonah é a chave para salvar aquele lugar da maldição - tudo vem à luz, mais ou menos, quando o reverendo Popescu (Elias Koteas), que Matt conhecera em uma sessão de quimio no hospital, resolve o enigma... mas aí tem que assistir ao filme, né, já falei demais...
Evocando é interessante, assusta, vale a pena. Longe mesmo de ser um primor, porque tem lá seus "furos" - aquele monte de corpo caindo das paredes poderia ter um tom mais 'real', parecem aquela múmia de papel-marchê do episódio do museu do Chapolin Colorado. Fora que, às vezes, parece que tem informação demais, e se você piscar vai boiar no final. Portanto, é bom se focar desde o começo pra não ficar com cara de ué em algumas partes do filme...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fernando Torquatto traz a eterna Pantera de volta!





Christine Fernandes num ensaio fiel à eterna musa, Farrah Fawcett. Idênticas? Se não, a certeza que ambas são lindíssimas!

sábado, 18 de julho de 2009

Will Smith brilha!

Quando a história prende, o final choca, você torce pelo personagem, pronto - você tem um ótimo filme. Sete Vidas caiu como uma luva para mais um protagonismo de Will Smith que, faça drama, aventura, comédia ou sol, está sempre no controle do show. Uma história com vários toques dramáticos, onde sete vidas passam a depender de um único homem, agente da Receitas americana, que decide tomar o rumo das ações para ajudar tais vítimas do destino, que considera dignas. Tem o deficiente visual que trabalha com telemarketing, a imigrante ameaçada pelo namorado, a moça com o coração ruim, a idosa maltratada no hospital, até ele próprio, que precisa fazer algo também para apagar uma culpa sentida por um acidente fatal no passado. Tudo vai caminhando até que o envolvimento com a tipógrafa Emily Posa (Rosaria Dawson, numa bela atuação também) foge do controle, já que ela percebe as boas intenções do novo amigo, mas que ela não quer apenas como amigo. E ele começa a relutar, já que o envolvimento afetivo não estava em seus planos. As coisas vão caminhando e vamos nos envolvendo no drama de Ben Thomas, até chegarmos no final que pode chocar, revoltar, mas eu achei brilhante e até comovente - pode separar os lenços. Ponto para Gabriele Muccino que repete a dose ao dirigir Smith no drama, como havia feito no ótimo À Procura da Felicidade, que dispensa apresentações.

Já não existe mais filme de terror decente?

Existir até existe, têm uns bons por aí... Mas de repente você se depara com uma capa dessas, uma frase, um título até assustador e... quando vai ver, o filme é uma piada. Não Adianta Fugir é um terror do tipo "feito pra TV", pior que os filmes do Cine Trash do Zé do Caixão. Elenco pobre, produção pobre, cenários clichê, vilão saído de um filme C de terror barato, ou seja, uma porcaria que parou na divulgação e pecou na execução. Laura Breckenridge é bonita mas nem convence como protagonista de filme trash, fizesse um romancezinho americano que ia ser mais feliz. Além disso a história, que tinha tudo pra ser criativa e interessante vira um pastelão de causar constrangimento. Primeiro, como a pessoa consegue andar duas vezes com uma pessoa presa na parte de baixo do carro e não ter um sinal de que algo está errado? E no fim ela percebe sempre depois de um tempo que o zumbi tosco tá lá embaixo. Segundo é o cara, que praticamente estava morto e enterrado, consegue dirigir, matar frentista, a mulher, tudo na maior agilidade e vigor físico. E é claro, apelar para cenas com terço, oração, matar mulher quase na presença do filho, coisas absurdas e fora do contexto, depois que tudo perdeu o rumo. Fora que tem menos de 1 hora e meia, mas mesmo assim perde-se o começo todo com a moça dirigindo, chegando em casa, até encontrar a surpresa no pára-choque do carro. Enfim, ao contrário do título, adianta fugir sim, você não vai perder nada. A menos que queria dar umas risadas, que nem fazemos em Premonição...

Amores Possíveis x Pornôs Possíveis

Quer se divertir e até se emocionar? Então bote reparo nestes dois bons filmes atuais:


Um elenco cheio de rostos bonitos fazem de Ele Não Estão Tão A Fim de Você (eita título comprido, sô) um romance-semi-comédia eficaz e nem tão clichê em sua proposta mamão-com-açúcar. Dos mais "experientes", Ben Affleck é o que menos tem brilho no elenco, até ofuscado pela atuação dramática de Jennifer Aniston. Aliás, Jennifer sempre encanta com seu jeito Rachel eterno de ser. Scarlett Johansson precisa de pouco para encantar, mas sua personagem até tem destaque para conturbar a já semi-detonada relação do casal vivido por Jennifer Connely e Bradley Cooper (belo casal, por sinal). Drew Barrimore também não tem lá aquele destaque, mas sempre compensa, e termina bem com o "desprezado" personagem de Kevin Connoly. Já o casal que merece destaque (e cuidado porque você até pode sentir uma pequena vontade de chorar com eles no final) é dos personagens vividos por Ginnifer Goodwin e Justin Long. Ginnifer conduz o filme todo, sua personagem Gigi é quem vive procurando, tentando, sempre sem sucesso achar seu grande amor. Aí aparece Alex (Justin) quem começa a dar dicas, aconselhar e analisar os casos da nova amiga, sem perceber que ele sim é o real pretendente perfeito da vida dela. Aliás ele também aparece no filme de baixo aí, na pele de um ator gay..rs... O filme consegue mostrar que realmente, às vezes, alguns caras têm medo ou falta de preparo para assumir e viver um romance mais sério. No caso, um não consegue pedir a noiva em casamento, o outro não consegue manter seu casamento, o outro é desligado, enfim, tudo vai errado até que se ache o "clique" para enxergar aonde a relação pode melhorar e dar certo. Mais que um filme, é uma lição para quem vive nesse tipo de dilema no relacionamento a dois.

Saindo do romance e do açúcar, agora é a vez de rir e admirar - claro que não é, mais uma vez, a bunda branquela de Seth Rogen (de novo, já que ele mostrou em Ligeiramente Grávidos também), mas sim sua atuação do praxe cara-de-pau e a beleza e graça de Elizabeth Banks. A dupla leva Pagando Bem, Que Mal Tem? (outro título grande??) ao rumo certo da diversão, numa fórmula ousada de comédia-com-pitadas-de-erotismo. O casal de amigos está passando por necessidades e dificuldades financeiras. Sem luz, água e com dívidas, resolvem recorrer ao mercado pornô-amador. Cabe a Zack (Seth) ter a idéia-mór e pensar em tudo, usando o local de trabalho (uma espécie de Café) para filmar as cenas. No final de tudo a surpresa, quando os sentimentos de Miri (Banks) mudam pelo 'amigo', depois da cena dos dois, em que eles fazem amor ao invés de sexo - quem amor... E os sentimentos do turrão também mudam, e aí o casal pode enfim ser feliz. No mais, sem ser brilhante, mas funcional, PBQMT é uma dica de filme para se divertir sem esperar uma história densa. Ainda tem o Justin Long de Ele Não Está blá blá blá, entre outros menos conhecidos mas que vão bem nos personagens versões eróticas de Star Wars - grande sacada!

Bendito seja o cinema nacional!

O cinema nacional nunca esteve tão afiado quanto nos últimos anos. Arrisco dizer que desde o auê todo em torno de Tropa de Elite nunca via tanto vigor e olhos nas produções nacionais. Recentemente e finalmente resolvi assistir a estes dois grandes hits brasileiros, que mostram a riqueza das atuações de nossos artistas, que precisam sempre ser valorizados, ao invés de ficarmos sempre babando ovo apenas para o que vem de fora. Cinema nacional é isso - quase sempre simplicidade e diversão, e quando o tema é sério conseguir prender a atenção e manter a tensão do expectador.
Divã traz como grande trunfo a atuação sempre admirável de Lília Cabral, que sempre me surpreende pelo seu jeito leve e natural de atuar, mostrando prazer no que está fazendo. Às vezes até pode assustar numa impressão de exagero (vide a Catarina da novela), mas vê só ela conversando com o psicólogo, depois rindo que nem uma doida no carro fumando um baseado com o Gianechinni... dá gosto de ver, você nem consegue se segurar e ri junto. Até porque o filme passa 98% do tempo na comédia, nas boas tiradas da ótima Alexandra Ritcher (a Mônica), na atuação sóbria mas feliz de José Mayer, enfim, mas no final... bem, não quero dar uma de spoiler, mas no fim dá quase vontade de chorar... e nem é de rir... aí Lília ainda consegue comover, do mesmo jeito oposto, quando fez a gente rir e muito. Passando pelas atuações "normais e apenas para encantar as meninas" de Gianechinni e Reymond, Divã é um filmaço, assim mesmo, com sua básica pretensão de fazer rir e se emocionar. Serve também de conselho para as mulheres que não aproveitam a vida depois de certa idade, aí fica a lição!

Se Eu Fosse Você 2 segue a trilha deixada pelo sucesso do primeiro. Dizem que o primeiro foi melhor, você ria em todas as cenas quase, mas isso é normal. Normal porque o primeiro filme é o experimento, a novidade, feito para ver se vai conquistar mesmo o público; aí, quando vem o segundo, a coisa fica mais rebuscada, de certa forma até mais pensada, e ganha mais sobriedade e um pouco menos de graça. Particularmente eu ri igual nos dois, e destaco Tony Pires, digo, Tony Ramos como o grande responsável pela graça-mór do filme. Glória tem seus méritos, mas nota-se que as atenções vão mais para ele, porque Tony precisa manter um tom de feminilidade sem parecer apenas um gay, mas sim uma mulher no corpo do mar-de-pêlos. Aí vêm as cenas do futebol (de mijar de rir), a cena da academia (o mais engraçado é ele sendo cantado pelo professor, vivido por Carlos Bonow - chamar Tony Ramos de Urso é fogo hein, o bicho nem é tão peludo quanto o ator...), a depilação (que faltou aquele gritinho do trailer...rsrs), enfim, quase tudo que ele fazia tinha muita graça. Já Glória precisava "apenas" ser uma mulher mais brava, com o homem no corpo..hehe.. mas mesmo assim ela consegue segurar a peteca na sua parte, não tem como negar. Ainda achei demais a atuação da bela e gracinha Isabelle Drummond, que já mostra o corpitcho e tudo - cresceu a Emília!!. Adriane Galisteu e Vivianne Pasmanter apenas fazem suas atuações básicas, Cássio Gabus sempre mandando bem, Marcos Paulo sempre com seu jeito turrão de ser, tudo isso faz do filme mais um filmaço, ante sua proposta.
Duas jóias do nosso cinema para relaxar e se divertir, pensando que um dia ainda chegaremos a produções dignas de um Oscar.
Em breve espero já postar sobre outro filmaço, Mulher Invisível, mais comentado que os dois juntos quase!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CDs para vocês curtirem!!

Quem disse que ainda não vale a pena comprar CDs? Vale a pena sim, ainda mais porque os preços até nem andam tão altos como antes...hehe... Valem pelos encartes, pelas novidades, versões, enfim, tem lá sua graça e charme. Eu particularmente curto demais comprar CDs, e agora venho aqui recomendar e comentar cinco destes que andei comprando ultimamente, sendo que dois (Janet e Pink) vêm com um pouco de atraso mas ainda são encontrados facilmente nas lojas por ae.. Bom divertimento!

- Ciara # "Fantasy Ride"
>> Com direito a mais de uma capa, a musa da Black Music encara uma aventura em trajes de super-heroína em seu terceiro álbum de estúdio. Diferente do segundo, que parecia até mais animado (até nas batidas das baladas), Fantasy peca pelo excesso de "quero mostrar que posso cantar", quando elas começam a encher o CD de músicas lentas ou menos animadas. Aí nem rola ouvir uma canção romântica no carro, no volume máximo...
Na versão encontrada aqui no Brasil, temos 14 faixas, sendo uma bônus, "Echo"; mas senti falta de "Go Girl", com participação de T-Pain, já deve ser outra versão do CD, praxe hoje em dia...
Duas faixas merecem destaque, até por seus clipes = "Love, Sex, Magic", com a participação de Justin, e "Work", feliz parceria com Missy Elliott. Aliás a química foi total entre Ciara e Justin no clipe, clima e tudo...rs. Aonde quer que apareça, "Go Girl" com T-Pain é ótima também, assim como "Turntables" com Chris Brown e "High Price" com Ludacris. "G Is For Girl (A-Z)" tem uma batida da hora.. agora as outras viajam entre as melosas ou as mais românticas, menos agitadas - puro relax...
O encarte é qualquer nota, fotos show de bola! O CD é meio brega o desenho dele, fundo azul-claro com um coração rosa e branco grande.. viagem total!!
Mas creio que vale a pena, leva uns 8 tranqüilo!!



- The Black Eyed Peas # "The E.N.D"
>> Tudo leva a crer que este é o fim dos BEP; se for mesmo, pelo menos dá pra sair com a cabeça erguida e sensação de dever cumprido. Neste novo álbum o quarteto se mostra mais uma vez inspiradíssimo, tentando evitar comparações com "Elephunk" ou "Monkey Business". Aliás eles precisariam de muito gás e sustância pra segurar a peteca lá em cima depois do êxito do antecessor e seus famosos hits, tais como "Pump It", "Don't Lie" e afins. Bom, mas vai dar pra perceber que eles fizeram a lição de casa direitinho, a começar pelo megahit "Boom Boom Pow", animal!! E vem bem acompanhada pela outra bala "I Gotta Feeling", entre outros grandes acertos. Agora o que pegou mesmo foi o tal CD duplo que animalizou geral - em um CD a versão regular com 15 músicas, de "Boom Boom Pow" até "Rockin To The Beat"; já no CD 2, a surpresa - 10 faixas inéditas e incríveis, com menções a faixas famosas, como "Pump It" (Pump It Harder), "Let's Get Started" (Let's Get Re-Started) e outras que vale a pena conferir! Ainda tem uma faixa muito dez chamada "Mare", que aparece como faixa bônus pra quem resolver comprar o CD simples, com 16 faixas. O que escolher é lucro! Cabe um 9,5 pro grupo, com louvor! The energy never dies!


- Caminho das Índias Internacional
>> Trilha de novela é complicado, quase sempre uma montanha-russa. Mas até que aqui eles tentaram se esforçar mais, só que acabaram caindo de novo na tristeza das faixas sóbrias, que nem a vovó vai curtir de tão chatas... Tudo começa com cara de novo e agradável nas 3 primeiras - e ótimas - faixas, com Beyoncé (Halo), Katy Perry (Thinking of You) e a volta triunfal dos Orishas (Público). Aí dá uma acalmada com Nickelback (Never Gonna Be Alone) e o tal Something Sally que deixou Joss Stone too melancólica (Tip Of My Tongue). Aí começa a sessão "Eu Amo Julio Igliesias" com os porres Ovi (Small Talk) e Madeleine Peyroux (To Love You All Over Again), tédio... As coisas voltam a sorrir com a inspirada Pink (Sober) e os funcionais Kings of Leon (Use Somebody); e a surpresa, colocaram uma legal e aceitável da bandinha-modinha McFly (Lies). Aí temos aquele bom clichê com Tristan Prettyman (Madly), que ainda dá pra curtir, de boa. Depois tem uma baladinha com um pé no country de Ari Hest (When And If), não sendo lá das piores... Pronto, agora chega no fim e descamba de vez, com quatro música pro tiozão curtir - Dan (Lady Lady Lady), Daniel Boaventura (afe, continua atuando, vai... aqui chorando em I'm In The Mood for Love), Ronaldo Canto e Mello (All The Way - argh!) e bocejamos de vez com Oséas (Smoke Gets In Your Eyes). Das 16 faixas pelo menos 6 são totalmente descartáveis, uma pena. Poderiam pelo menos encerrar com uma mais dançante, até a "Jai Ho" ou algo parecido.. Male male leva uns 7,5 - mas vale a pena o sacrifício e o encarte com as letras e fotos! - Ah, e claro que a capa tá brega, capa de TiTiTi total! rs



- Janet Jackson # "Discipline"
>> Michael se foi, mas sua inspiradíssima (e não menos talentosa) irmã tem tudo pra manter viva a lembrança do Rei do Pop. Tudo bem que a praia de Janet é outra, um R&B que passeia nas batidas enlouquecidas (Feedback, Rollercoaster e The 1 - com a participação eficaz de Missy Elliott, sempre ela) ou mantem a sua suavidade e serenidade, todas recheadas de sensualidade e talento, o jeito marcante da cantora. Nesse CD tudo começa pela incrível beleza do encarte e do próprio CD, em tons metálicos, cinzas e tals, o que já enche os olhos. Depois do CD no aparelho, é hora de encher os ouvidos - Janet rules once again! Nota 9 para Discipline!




-Pink # "I´m Not Dead"
>> Neste trabalho anterior ao ótimo "Funhouse" Pink conseguiu estourar com três grandes hits, Stupid Girls, Who Knew e U + Ur Hand, que dão o tom alegre e eficaz do título do CD. Mas a cantora esqueceu de se divertir um pouco mais, coisa que ficou para o trabalho seguinte pelo menos. O que não dá pra se negar é o poder sutil da voz de Pink, e ela sabe cativar nossos exigentes ouvidos, mesmo quando enche o repertório de baladinhas grudentas. Ainda destacam-se ótimas faixas, como Long Way to Happy, Dear Mr President, 'Cuz I Can e a bônus Fingers. Nota 8,5 pra ela, e não está morta meeesmoo!!

domingo, 12 de julho de 2009

The Fame, Disco Heaven... vamos entender de vez Lady Gaga..hehe

Enfim deu pra entender o que a louca ae fez..hehe... Primeiro ela lançou o The Fame normal, pelo que consta em 2008. Aí ela começou a fazer aquele sucesso e lançou a versão Revised com duas faixas, Starstruck e Disco Heaven. Além disso, a versão inglesa ainda traz uma inédita, Again Again, que é da hora viu...
Só que recentemente ela lançou Disco Heaven (ver capa e track list abaixo), que você percebe que tem Starstruck e... uai... outras faixas que aparecem no The Fame regular, como I Like it Rough e Paper Gangsta. Vai entender.. Mas nem precisa, porque é só curtir e pronto, da forma que for é animal mesmo!! hehe E tem até faixa com os New Kids On The Block. No mínimo interessante...
By the way, será que sou só eu ou em Again Again vem uma lembrança de Christina Aguilera, de leve? rsrs



01 - Fashion ... 02 - Starstruck (Feat. Space Cowboy & Flo Rida) .... 03 - Disco Heaven .... 04 - No Floods .... 05 - Kaboom (Feat. Kalena) .... 06 - I Like It Rough .... 07 - Vanity .... 08 - Paper Gangsta .... 09 - Fancy Pants .... 10 - Wonderful ... 11 - Big Girl Now (Feat. New Kids On The Block) .... 12 - Rock Show .... 13 - Christmas Tree ..... 14 - Shake Ur Kitty ..... 15 - Fever .... 16 - Let Love Down .... BONUS TRACK: 17 - Eh, Eh (Nothing Else I Can Say) (Electric Piano & Human Beat Box Version) .... 18 - Pokerface (Piano & Voice) .... 19 - Just Dance (Remix) (Feat. Kardinal Offishall)

Yes, she can!

Lady GaGa já virou história - sem exagero. Para quem curte Pop, ou um possível "dance-pop", a cantora é um prato cheio! Começou de mansinho com Just Dance e de single em single, de clipe em clipe (seis, no total! Parece a Beyoncé no B'Day...), fez do álbum The Fame o seu lugar cativo no Hall da Fama mundial.
Bom, muito já se conhece da moça, mais informações é só ler a bela edição "rosa-bolhas-de-sabão" da RollingStone e tals, lá fala tudo dela.
Aqui é tempo de comentar justamente sobre o álbum The Fame, a reedição lançada em 2008. Aliás, no que comprei semana passada tem a faixa bônus Disco Heaven, título do novo CD da moça que descobri agora que foi lançado mês passado, graças ao meu amigo dos ovos..hehe
Mas CD novo só mais pra frente, porque ainda é tempo de curtir essa maravilha ae de baixo! Enjoy, the beat is sick, just dance!

As ações começam com a melhor dos últimos tempos, Just Dance. Realmente a música estourou mais do que pipoca em cinema e não sai do topo das paradas, nem das nossas mentes. E basta tocar pra dançar e curtir, cantarolar o refrão fácil e grudento.
Aí tudo melhore com LoveGame, a cara mesmo da Lady - a começar pela frase poética "I wanna take a ride on your disco stick" (algo do tipo, "dar um rolê na agulha da sua vitrola", mas para bom entendedor...). Batida sinistra, realmente o negócio é 'sick', mais um refrão pra grudar.
A minha preferida, senão a melhor do álbum; ou pelo menos o melhor clipe, o mini-filme. A batida é um pouco menos dançante que as duas anteriores, mas é ótima aos ouvidos e melhor quando se decora o refrão. Paparazzi é a inspiração geral!
Falar de Poker Face é chover no molhado. É repetir os feitos de Just Dance, mas com nova batida e refrão para grudar (novidade!!) e curtir sem enjoar. A gaguejadinha é algo de gênio, daí aquelas zueras bocós - já que ela é GaGa mesmo... =P
Eh Eh (Nothing Else I Can Say) é um dos singles menos conhecidos, mas nem por isso tem menos status que os figurões. O clipe é mais simples, mas a música é demais, adorei a batida e não foge à regra, à proposta do TF. Demais!
Mais um single, Beautiful Dirty Rich gosto de dizer que é uma viagem das mais loucas, com ela comendo dinheiro, até queimando, mostrando que ali sobra e se tem, é pra gastar mesmo!! rsrs. Mais desencanada que isso, pior se fosse hipócrita.

A faixa que dá nome ao álbum, The Fame é muito boa, mas meio que faz o papel, junto com a seguinte, Money Honey de "faixas internas do CD"; só que se virassem single, com certeza iria valorizar mais o passe...hehe. As duas fazem a ponte para outra bala do álbum, Starstruck, que traz a presença ilustre de FloRida - demais, demais!! Mais um destaque vai para a bombástica e doida Boys Boys Boys, tem cara de single também! rs

Paper Gangsta ainda dá o gás das primeiras faixas, e antecede a que eu menos curti, Brown Eyes, que parece destoar um pouco do conjunto... I Like It Rough e Summerboy, mais do que encher CD, fecham a obra com chave de ouro. E ainda dá tempo de curtir, dependendo da edição, Disco Heaven, que vem de faixa bônus. Pra dançar bebendo...hahaha

E mais pra frente vamos ver do que se trata o novo álbum da moça. E com todos os detalhes e análises!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Playboy da Barbie - by Zé Paulo









Sorry, Marylin...

Pobre Marylin Monroe, deve estar se revirando no túmulo. Não é pra menos.
Este mês (Julho) a Playboy resolveu arriscar, inovar, ousar, mas conseguiu é tirar uma com a cara dos leitores transformando um clássico (acima) num horror-de-luxo (abaixo). Da linda musa à mulher-xêpa eterna, a Melancia que resolveram descascar novamente. Tédio.
Tiveram a melhor idéia do mundo com a pessoa mais errada. Melancia de pin-up? Revivendo Marylin com essa forma visivelmente exarcebada, longe da realidade da diva original? Será que vale qualquer marmelada para vender revista? Não admira se o tema for circo, nem se sabe mais o que é de fato ou não, descobriremos amanhã (7/7). A palhaçada está feita mesmo, nariz vermelho para nós e torcer para que algum dia a Revista do Homem volte aos seus dias de glória. Ou pelo menos de belos e básicos acertos.

Depois dessa pataquada, com essas unhas estranhas, os mamilos cobertos com não-sei-o-que, o cabelo sem comentários... Enfim, vamos torcer pra que Agosto apague os traumas e vestígios negativos da edição mais comentada e visada dos últimos tempos. Se um dia quiserem, coloquem uma Ellen Rocche, uma Carolina Dieckmann, Paola Oliveira, sei lá, qualquer mulher desejada de verdade no papel de uma diva de verdade.
Ah, Melancia vendeu horrores ano passado? Cigarro também vende que nem água e é uma porcaria, fumam porque têm vício. Alguns o fazem por prazer, enfim, tem-se gosto pra tudo.