sábado, 18 de julho de 2009

Will Smith brilha!

Quando a história prende, o final choca, você torce pelo personagem, pronto - você tem um ótimo filme. Sete Vidas caiu como uma luva para mais um protagonismo de Will Smith que, faça drama, aventura, comédia ou sol, está sempre no controle do show. Uma história com vários toques dramáticos, onde sete vidas passam a depender de um único homem, agente da Receitas americana, que decide tomar o rumo das ações para ajudar tais vítimas do destino, que considera dignas. Tem o deficiente visual que trabalha com telemarketing, a imigrante ameaçada pelo namorado, a moça com o coração ruim, a idosa maltratada no hospital, até ele próprio, que precisa fazer algo também para apagar uma culpa sentida por um acidente fatal no passado. Tudo vai caminhando até que o envolvimento com a tipógrafa Emily Posa (Rosaria Dawson, numa bela atuação também) foge do controle, já que ela percebe as boas intenções do novo amigo, mas que ela não quer apenas como amigo. E ele começa a relutar, já que o envolvimento afetivo não estava em seus planos. As coisas vão caminhando e vamos nos envolvendo no drama de Ben Thomas, até chegarmos no final que pode chocar, revoltar, mas eu achei brilhante e até comovente - pode separar os lenços. Ponto para Gabriele Muccino que repete a dose ao dirigir Smith no drama, como havia feito no ótimo À Procura da Felicidade, que dispensa apresentações.

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