domingo, 2 de agosto de 2009

Até que deu medo...

Filme de terror atual segue duas linhas - ou é aquele tipo trash, de matanças e mais sangue, mais suspense, a la 'Jogos Mortais' ou 'Sexta-Feira 13', ou é aquele que adora colocar alma penada pra lá e pra cá, mexer com crenças, espíritos e dar sustos 'do nada'. "Alma Perdida" (The Unborn) se encaixa na segunda definição. Cabe aí um debate e uma fuçada profunda em teorias sobre a origem do universo e exorcismo, tudo para explicar a maldição que começa a artomentar a vida da jovem Casey (Odette Yustman, uma beleza a ser notada e respeitada); ela perdeu a mãe de forma trágica, já que a mesma se enforcou pela depressão, provavelmente ligada a um fato doloroso envolvendo a gestação de Casey. Tudo começa quando um menino, de olhos vívidos e sombrios, passa a aparecer direto para a jovem, de forma a atormentá-la. Qual não é a surpresa quando ela descobre que é gêmea, e este menino pode ser uma manifestação deste bebê que não nasceu, e quer se vingar através de um mortal, uma criança de 4 anos, que dá as dicas iniciais que levarão à chave de todo esse mistério. Além da descoberta de sua avó, Sofi Kozma (Jane Alexander), que entrega a história mais sombria que explica de vez o que é a maldição que persegue Casey. Bom, só assistindo mesmo para entender e ainda se surpreender (em termos) com o final, o que indica que não precisaria de uma continuação. Gary Oldman (o rabino Sendak) dá o ar de sua graça, como o cara que arma toda a parada para o exorcismo de Casey (uma das cenas mais tensas). No geral o filme não seria genial, mas funcional, cumpre seu papel de dar sustos, uns nojos e medinhos, coisas que perturbam de leve... Vale dizer que um pouco antes de 1 hora de filme tem cenas de segurar na cadeira, prepare-se!

Nenhum comentário:

Postar um comentário